
Adios México, Mercedes-Benz estuda encerrar a produção do GLB em solo mexicano

O sentimento se foi: não há muito amor entre a Mercedes-Benz e a aliança Renault-Nissan desde que a cooperação começou em 2010. Recentemente, várias colaborações foram encerradas e participações mútuas foram vendidas. O projeto mais bem-disposto no momento é o das vans compactas Classe T/Renault Kangoo. De acordo com tudo o que você ouve sobre isso, deve ser o último projeto conjunto no relacionamento de 12 anos. Como informa o site Handelsblatt, a Mercedes-Benz está atualmente a considerar encerrar outro grande projeto conjunto com a Nissan. Segundo informações da sempre bem informada revista, a marca da estrela estuda encerrar a montagem do utilitário compacto GLB da fábrica conjunta mexicana com a Nissan em Aguascalientes. Seria mais um prego no caixão para uma cooperação que já começou com esperança.
Em 2015, a então Daimler AG e a Aliança Renault-Nissan expandiram significativamente sua colaboração ao lançar uma joint venture de produção em Aguascalientes, no centro do México. A empresa recém-fundada COMPAS (Cooperation Manufacturing Plant Aguascalientes), que iniciou a produção em 2017, é uma joint venture igualitária na qual ambas queriam investir um bilhão de dólares nos anos seguintes. Construída perto da fábrica existente da Nissan A2 em Aguascalientes, a fábrica deveria inicialmente ter uma capacidade de produção anual de mais de 230 mil veículos.
Em 2020, surgiram os primeiros rumores de que a Mercedes-Benz queria se retirar da fábrica no México. Primeiro, o início da produção do sedã Classe A em Aguascalientes em 2019 deu errado. Havia inúmeros de problemas de qualidade. Em 2020, a produção do sedã V177 terminou novamente, pois a demanda por essa forma de carroceria no mercado americano havia despencado. Aguascalientes se transformou em um projeto destruidor de dinheiro para Mercedes-Benz e Nissan.
O Mercedes-Benz GLB e o Infiniti QX50 e QX55 estão saindo da linha de montagem na joint venture. De fato, a joint venture é menos de 50% utilizada. Não há melhora à vista. Portanto, a Mercedes agora deve considerar puxar o cordão e realocar a produção do GLB. Caso os planos se tornem oficiais, pode haver esperança na fábrica da Mercedes-Benz em Rastatt. As pessoas de lá não querem muito acreditar que a produção das atuais gerações dos Classes A e B deva ficar sem um sucessor direto. Quem ou o que poderia vir a seguir? Talvez o GLB, ou a produção vá para a fábrica da Mercedes-Benz, na cidade de Kecskemét, Hungria, onde o irmão totalmente elétrico do GLB, o EQB, será feito para o resto do mundo (excluindo a China).
Fonte: Handelsblatt via mercedes-fans.de
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