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Mercedes GLA deixa de lado jeitão hatch para se tornar um SUV

Mercedes GLA deixa de lado jeitão hatch para se tornar um SUV

O novo GLA, é o oitavo modelo a se juntar à linha, e completa a atual geração de carros compactos da Mercedes-Benz. Ao mesmo tempo, representa o nível de entrada na bem-sucedida família de utilitários esportivos da marca. A segunda geração do GLA tem como missão manter as boas vendas da sua antecessora que durante seis anos vendeu mais de um milhão de unidades.

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Para isso o modelo recebeu uma profunda mudança externa como interna. Em termos dimensionais, o Mercedes-Benz GLA 2020, ficou 1,4 centímetro mais curto, agora com 4,41 metros de comprimento. A largura cresceu 3 cm, alcançando os 1,83 m. Está 10,4 cm mais alto, com 1,50 m, e o entre-eixos ganhou 3 cm, chegando aos 2,72 m. O porta-malas cresceu de 421 litros para 435 litros.

Internamente, os passageiros dos bancos dianteiros tiveram o ponto H, ou seja, o ponto que determina a altura do quadril do motorista em relação ao solo – o nome vem da palavra “hip”, quadril em inglês, elevado, deixado o novo modelo com mais cara de utilitário esportivo do que de um hatch altinho como ocorrida na geração passada. Quem for acomodado atrás poderá ajustar os bancos em até 14 cm e os encostos foram alterados para ficarem mais retos, aumentando o espaço do porta-malas.

Os recursos típicos para um rodar no fora de estrada incluem a seção frontal na posição vertical, balanços curtos na frente e na parte traseira, além de proteção na parte inferior. Os modelos 4MATIC incluem o Pacote Off-Road como padrão. Isso inclui um programa de direção adicional, uma função de assistência à direção em declive e uma animação off-road que é exibida na mídia, em combinação com os faróis LED MULTIBEAM, uma função de luz especial para direção em locais de terreno acidentado.

Como é comum na gama Mercedes-Benz há uma variedade de motores à disposição dos clientes. A primeira versão é o GLA 200 de entrada. Ele é equipado com o motor de 1,3 litro turbo de três cilindros feito em parceria com a Renault. Desenvolve 163 cv e 25,5 m.kgf, e está acoplado ao câmbio de dupla embreagem e 7 marchas. Terá também uma variante diesel e uma opção híbrida com o mesmo conjunto usado por A250e e B250e.

A versão seguinte é a GLA 250 de tração dianteira, equipada com o 2,0 turbo que entrega 224 cv e 35,7 m.kgf de torque, enviados para as rodas pelo câmbio automático de dupla embreagem e 8 marchas. Esta configuração permite que o SUV faça de 0 a 100 km/h em cerca de 8,7 segundos, com velocidade máxima de 209 km/h. Nesse modelo é possível equipar o carro com o sistema de tração integral 4Matic.

Como tem sido regra na marca, o GLA adota o painel com duas grandes telas interligadas (a dos instrumentos e a da central de áudio), que podem ser de 7 pol ou 10,25 pol, de acordo com a versão. Recebe também o sistema MBUX comandado por voz e função Car Wash para uso em lava-rápidos, que fecha vidros e teto, inibe o limpador de para-brisa e aciona a recirculação de ar.

O novo GLA dá mais um passo em termos de segurança, graças aos seus sistemas de assistência à direção, com suporte cooperativo ao motorista. As funções aprimoradas do Pacote de Assistência à Condução incluem, por exemplo, a função de manobra de giro, a função de corredor de emergência, a função de aviso de saída alertando o motorista para se aproximar de ciclistas ou veículos e um aviso quando pedestres são detectados perto das faixas de cruzamento. O GLA é capaz de reagir quando o motorista não. O Active Brake Assist é cobrado em muitas situações pela aplicação da frenagem autônoma para evitar uma colisão ou reduzir sua gravidade. O sistema também pode travar a uma velocidade de até aprox. 60 k /h para veículos estacionados e pedestres atravessando a rua à frente. Dependendo da situação, isso evita colisões até uma velocidade de 50 km/h.

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